EM OPOSIÇÃO AO PROJETO DE LEI 349/19, O PROJETO TODES ABRIU ESPAÇO PARA DEBATER O TEMA “TRANS NO ESPORTE”
De autoria do deputado estadual Altair de Moraes (PRB), o PL prevê que o “sexo biológico” seja o único critério para a participação de atletas em competições oficiais no estado de São Paulo, excluindo, portanto, pessoas trans e travestis desta esfera.
“O número de atletas trans competindo no alto rendimento, e mesmo no amador, é muito pequeno em relação a atletas cisgêneros (cis). Mesmo assim, alguns estados entraram com Projetos de Lei (PL) para impedir que atletas trans possam competir com o gênero que se identificam. Esse movimento ilustra bem o momento político delicado e de retrocessos que estamos vivendo no Brasil.” É desta forma que Leonardo Peçanha, professor de Educação Física, especialista em Gênero e Sexualidade, mestre em Ciências da Atividade Física, abre seu texto publicado esta semana na coluna do Mídia Ninja.
Assista o debate sobre pessoas TRANS NO ESPORTE que aconteceu na 4ª CONFERÊNCIA INTERNACIONAL [SSEX BBOX] | 2018
Um dos assuntos que mais tem movimentado a comunidade LGBTQIAP+, mais especificamente o público trans, é o PL do deputado estadual Altair de Moraes, do Republicanos, que prevê a exclusão de atletas transgêneros em competições estaduais profissionais.
Com o objetivo de debater de maneira justa e transparente, o Projeto Todes trouxe para o debate, em sua segunda edição, a temática “Trans no Esporte” e colocou diferentes pontos de vista em relação à questão, com convidades do próprio meio, além de especialistas em diversas áreas de atuação.
Diante do avanço do projeto de Lei na Alesp esta semana, o debate tem grande importância para a comunidade. “Acredito que nesse momento de tanto retrocesso, seja de suma importância que a comunidade trans se muna de conhecimento e informação. Essa é a nossa forma de resistir. Por isso é tão importante darmos visibilidade para este tipo de projeto.” afirma Matheus Vidal, idealizador do Projeto Todes.
O nome que batiza o projeto TODES foi inspirado no meu trabalho de pesquisa pela criação da linguagem neutra ou não binária em português, em 2015, com o “Manifesto ILE para uma comunicação radicalmente inclusiva”, e hoje se emprega na colocação para se tornar uma maneira mais inclusiva de se comunicar com pessoas não binárias e gênero fluído.
Erika Hilton, Luca Scarpelli, Lucca Najar e toda nossa equipe do Instituto [SSEX BBOX] estiveram lá para juntes trabalharmos por mais inclusão e representatividade.
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https://ssexbbox.com/dossie/pt/
SAIBA MAIS SOBRE O TEMA COM ESSE VIDEO DA NOSSA QUERIDA RITA VON HUNTY