COLUNA

Pri Bertucci

[ILE/DILE & ELE/DELE]

Artista social, educadore e pesquisadore da área de diversidade há pelo menos duas décadas

15º Marcha do Orgulho Trans de Nova Iorque

Os motivos que levaram à criação de uma  Marcha do Orgulho Trans são semelhantes em todos os lugares do mundo. Assim é em NYC, mas também no Brasil onde o Instituto [SSEX BBOX] realiza a Trans Pride Brazil desde 2018.

“Como reconhecemos 15 anos resistindo ao apagamento da luta da TGNC (Trans and Gender Non Confirmem) durante a temporada do PrideRIDE, também estamos dando continuidade à nossa campanha Brick by Brick para fazer mudanças culturais e sistêmicas em torno da moradia para pessoas trans e  gênero não conforme. Vivemos em uma época em que povos oprimidos, incluindo pessoas não brancas, imigrantes, jovens e idoses, pessoas com deficiências, mulheres, pessoas não biunarias, trans e pessoas pobres são carentes, enfrentam níveis mais altos de discriminação e experimentar uma maior violência nas mãos do estado. Devemos nos unir e trabalhar juntes para desmantelar a transfobia, o racismo, o classismo, o sexismo, a velhice, o poder, a homofobia e a xenofobia que permeiam nossos movimentos pela justiça social.”

Nossa equipe esteve na Marcha de NYC, e em outros eventos de World Pride, que comemoraram os 50 anos de StoneWall e nos reunimos com pessoas ativistas locais importantíssimos para coletar depoimentos e a percepção da comunidade local.

Com um enfoque maior no apagamento de Sylvia Rivera e Marsha P. Johnson e Stormé DeLarverie, muito mais do que o tema do aniversário de Stonewall. A Marcha Trans aconteceu num dia quente do típico verão de NTYC, no Washington Square Park, onde famílias tradicionais e queer, crianças e toda comunidade conviviam harmoniosamente enquanto se refrescavam na fonte do parque para refrescar, enquanto o público aos poucos se encontravam com seus cartazes.

“Foi muito importante ver a representatividade dentro de grupos étnicos/raciais como latinos, asiáticos, pessoas do oriente médio e norte da África.”

diz Van Marccelino diretore dos projetos do Instituto [SSEX BBOX].

Para fechar o evento, depois de um dia cheio de atividades a prefeitura da cidade projetou no arco da Washington Square Park a bandeira Trans e LGBTQIAP+ projetada nas bandeiras LGBTQIAP+ e trans que alternativa durante toda noite.

Confira aqui o vídeo da Marcha do Orgulho Trans de São Paulo de 2022

COLUNISTA

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Pri Bertucci

[ILE/DILE & ELE/DELE]

Artista social, educadore e pesquisadore da área de diversidade há pelo menos duas décadas. Identifica-se como pessoa não branca, não cis, não binária, transgênero /gender queer. É CEO da [DIVERSITY BBOX] consultoria; fundadore do Instituto [SSEX BBOX], projeto pioneiro no tema de justiça social; cocriadore do “Sistema Ile”, mais conhecido como linguagem neutra na língua portuguesa. Pri também é produtore executivo da Marcha do Orgulho Trans de São Paulo, e inovou em 2023 quando criou a primeira AI não binária do mundo.
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No Instituto [SSEX BBOX] realizamos projetos e advocacy que visam destacar a diversidade, inclusão e a equidade sobre os temas de gênero, sexualidade, população LGBTQIAP+, raça, etnia e pessoas com deficiência.

As ações do Instituto incluem apresentar ferramentas, conteúdos educacionais, e soluções estratégicas visando o exercício do olhar interseccional para grupos sub-representados. Nossas atividades tiveram início em 2011, a partir de uma série de webdocumentários educacionais que exploram temas da sexualidade e gênero para promover mudanças sociais com base nos direitos humanos.

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