A Conexão entre a volta de trump, os incêndios na Califórnia e a política perigosa da Meta.
Vamos colocar nossos chapéus de alumínio por um momento e explorar uma possibilidade inquietante — e se os incêndios na Califórnia não forem naturais? E se o controverso anúncio da Meta, que flexibiliza as regras contra discursos de ódio, fizer parte de uma estratégia maior? Há coincidências estranhas demais acontecendo simultaneamente para que possamos ignorá-las.
Estamos a poucos dias de uma mudança política monumental: a iminente volta de Donald Trump ao poder. Enquanto isso, a Califórnia, o coração progressista dos EUA, está literalmente queimando, e a Meta — que controla Facebook, Instagram e WhatsApp — relaxa suas políticas para permitir mais discurso de ódio contra grupos marginalizados, especialmente LGBTQIA+. Com seus 55 votos no Colégio Eleitoral, a Califórnia é o estado mais valioso para os democratas, garantindo cerca de 20% dos votos necessários para vencer uma eleição presidencial. Por ser um bastião progressista, com políticas inclusivas em direitos LGBTQIA+, imigração e meio ambiente, a Califórnia é um alvo constante da direita conservadora.
Nada disso parece acaso. Esses eventos — o caos ambiental, as mudanças políticas e as permissões digitais para discurso de ódio — não são separados. Eles fazem parte de um movimento global que utiliza medo como ferramenta de controle.
Se os incêndios foram fabricados, ignorados ou estrategicamente utilizados como parte de um ciclo de caos, e se o anúncio da Meta foi orquestrado para acontecer no mesmo período, o resultado é o mesmo: medo gera controle. E, diante do caos, o terreno é preparado para restrições ainda maiores às nossas liberdades.
Para compreender a gravidade do que está acontecendo, precisamos conectar os pontos.
O retorno de Trump: Um catalisador de medo e divisão
A volta de Donald Trump ao poder representa muito mais do que um caos político. Ele é o símbolo de uma nova onda de autoritarismo, nacionalismo e ódio legitimado. A história nos mostra que, quando líderes como ele assumem o controle, os grupos minorizados são os primeiros a sofrer.
A retórica de Trump não é apenas conservadora. Ela fomenta a violência, a discriminação e o ódio, especialmente contra comunidades LGBTQIA+, imigrantes e pessoas racializadas. E sua volta cria um ambiente perfeito para que outras instituições e empresas, como a Meta, adotem políticas semelhantes que legitimam o discurso de ódio e colocam vidas em risco.
Os incêndios na Califórnia: Oito fatos revelam falhas sistêmicas
Os incêndios na Califórnia já devastaram mais de 26.000 acres, afetando mais de 30.000 pessoas e deixando um rastro de destruição. Mas o que torna essa tragédia ainda mais distópica são as falhas sistêmicas que se revelam nas chamas.
1- As seguradoras cancelaram a cobertura contra incêndios de milhares de residentes, deixando quem perdeu tudo sem qualquer compensação.
2- Grande parte do corpo de bombeiros são homens, não brancos e prisioneiros que arriscam suas vidas por salários miseráveis de apenas US$ 5,80 por dia, sem garantia de emprego após a soltura.
3 – Apesar das mudanças climáticas agravarem os incêndios, a resposta foi completamente despreparada.
4 – O prefeito de Los Angeles cortou US$ 17,5 milhões do orçamento do corpo de bombeiros.
5 – O corpo de bombeiros está gravemente subdimensionado, mesmo com uma lista de espera de pessoas dispostas a se juntar à equipe.
6 – Os incêndios estão 0% contidos, espalhando destruição sem controle.
7 – Enquanto vidas são destruídas, a rotina capitalista segue normalmente: cafés continuam abertos e pessoas trabalham, assistindo suas comunidades queimarem ao redor.
8 – Mais alarmante fato: não havia água nos hidrantes. Quando os bombeiros tentaram conter as chamas, simplesmente não havia água disponível.
Esse conjunto de falhas revela um padrão de negligência sistêmica e desumanização, onde vidas são descartáveis e lucro é prioridade. Enquanto o mundo queima — literalmente e metaforicamente —, os responsáveis seguem alimentando o colapso com apatia e descaso.
A política perigosa da Meta: Um passe Livre para o ódio
A Meta, uma das empresas de tecnologia mais influentes do mundo, anunciou recentemente uma flexibilização das regras que permitem o discurso de ódio contra minorias, especialmente pessoas LGBTQIA+. Sob o pretexto de “liberdade de expressão,” a Meta está autorizando a violência psicológica e simbólica contra comunidades que já enfrentam discriminação e exclusão.
Essa mudança de política não é um acidente. Ela está diretamente conectada ao contexto político global que favorece ideologias de extrema-direita. Plataformas digitais moldam a realidade que vivemos, influenciam eleições, espalham desinformação e ditam o tom das conversas públicas. Ao permitir mais discursos de ódio, a Meta está acendendo um fogo digital que queima a dignidade e a segurança de milhões de pessoas.
O grande quadro: fogo, medo e controle
Quando colocamos tudo isso em perspectiva — o retorno de Trump, os incêndios na Califórnia e a mudança de política da Meta —, percebemos que esses eventos não são separados. Eles são parte de um movimento global de controle através do medo.
O medo é a ferramenta mais poderosa de controle. Quando as pessoas estão focadas em sobreviver a tragédias — sejam políticas ou ambientais —, elas têm menos capacidade de perceber o quadro maior. A distração é proposital. E enquanto estamos distraídos, nossos direitos estão sendo arrancados.
Isso não é coincidência
A história já nos mostrou que, quando uma minoria é atacada, é um alerta de que toda a humanidade está em risco. Não podemos nos dar ao luxo de achar que o que acontece com pessoas LGBTQIA+ não nos afeta. Afeta. E afeta a todes.
Esses incêndios — literais e metafóricos — são um chamado para despertar. As mudanças políticas, as políticas de empresas de tecnologia e as tragédias ambientais fazem parte de um mesmo ciclo de destruição. Mas cabe a nós decidir: iremos permanecer na escuridão do medo ou seremos a luz que guia o caminho para um novo mundo?
O momento de agir é agora.
Como Adah Parris questiona —, que tipo de ancestral queremos ser? Um que honra as veias da Terra, o sagrado feminino, e a natureza viva que nos sustenta? Ou um que se perde em fronteiras artificiais criadas por um sistema que valoriza o controle e a desconexão?
A resposta talvez esteja no equilíbrio: pés descalços na Terra, conectades ao solo, enquanto nossos neurônios trançam redes no éter, explorando novas possibilidades.
É aqui que encontramos a verdadeira magia — a vara entre os reinos.
Esse é o desafio do nosso tempo: não se perder no progresso tecnológico, mas também não resistir teimosamente ao desconhecido. Encontrar um caminho que una as raízes ancestrais com as novas fronteiras digitais. Ser ancestrais que honram a Terra e, ao mesmo tempo, exploram o cosmos.
O momento de escolher o futuro que queremos deixar como legado é agora. A fogueira está acesa. A vara mágica está em nossas mãos.
A escolha que está diante de nós
“As ferramentas do mestre nunca vão desmantelar a casa do mestre”
____Audre Lorde
Os sistemas de controle que governam o mundo antigo se alimentam de guerra, medo e divisão, mantendo a humanidade presa em baixas vibrações — estados de desconexão, ansiedade e reatividade. A guerra perpetua o medo, e o medo perpetua o controle. É assim que “eles” mantêm o poder. No entanto, esse paradigma está mudando. E muitos de vocês que estão despertando agora serão as pessoas guerreiras dessa mudança no mundo.
Mas a estratégia para avançar não está na guerra. Existe uma nova geração de pessoas que não lutam contra a velha ordem com as mesmas ferramentas que ela utiliza. A resistência real está na capacidade de desenvolver harmonia e conexão dentro de si mesmo, e então oferecer isso ao mundo. Quanto mais você cultiva inteligência emocional para além do controle pelo medo que o sistema impõe, mais você desarma o sistema baseado em medo e controle.Nosso papel agora não é ser “massa de manobra” e sim resistir ao velho mundo de guerra e sofrimento escolhendo o amor, a consciência e estratégia para uma verdadeira transformação. A verdadeira revolução é vibracional e alquímica, criando uma nova realidade que emerge das cinzas do velho sistema.